BALEIAS NO DESERTO

O CORPO, O CLIMA,
A CURA PELA TERRA

Uma consciência está se formando – uma nova era geológica do pensamento humano. Os sinais estão aí: nos sonhos das crianças, na clarividência dos artistas, nos devaneios mais íntimos. Resposta visceral e simbólica às crises climáticas do século XXI, ela reorienta o fazer científico, os estilos de vida e a geopolítica global.
O fascinante ensaio “Baleias no Deserto” deslinda esta sensibilidade por meio de histórias íntimas e coletivas, pessoais e sociais. Com uma prosa fluida e instigante, Tiago Novaes, que é psicanalista, viajante e romancista premiado, logra reunir todos estes atributos neste livro. E orientado por esta sensibilidade, ajuda-nos a forjar novos sonhos do futuro.

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“Estaremos felizes, talvez, curiosos em relação aos novos tempos, gratos por termos sobrevivido às guerras, pestes, secas e tempestades. Viveremos a utopia da distopia cultivando nossos jardins subterrâneos, observando a beleza das formas naturais, de qualquer nova surpresa ou manifestação da vida. Não posaremos para as fotos com sorrisos no rosto. Também não viajaremos tanto. Mas nas ruínas do que hoje é o presente, tampouco haverá muita coisa para ver. Talvez no futuro sejamos todos meio hippies e cientistas, mas hippies cientistas calejados pela calamidade e pela barbárie. Nos meus sonhos noturnos, aos oitenta e um anos de idade, imaginarei um mundo novo para o meu neto, com fragmentos da minha própria infância num remoto século XX. Meu neto que poderá, talvez, respirar um ar fresco ou encontrar a grama coberta de orvalho quando chegar aos oitenta anos, em 2100. Já não veremos as geleiras ou as neves eternas em milhares de anos, mas ao menos, quem sabe, as novas crianças poderão inspirar um pouco da árvore que plantamos.”

– Baleias no Deserto: o corpo, o clima, a cura pela terra

SOBRE O TIAGO

Tiago Novaes é escritor, tradutor e doutor em Psicologia pela USP. Publicou o livro de contos “Subitamente: agora” (7Letras) e os romances “Dionísio em Berlim” (Quelônio), “Os amantes da fronteira” (Dobra), “Estado Vegetativo” (Callis) e “Documentário” (Funarte), que acompanha o longa-metragem “Herança”, dirigido e editado pelo autor.

Em 2013, organizou a antologia “Tertúlia: o autor como leitor” (Sesc Edições), elaborado a partir dos encontros que idealizou, realizados no Sesc-SP. Foi finalista dos Prêmios Oceanos em 2015, Jabuti em 2014 e Prêmio São Paulo de Literatura em 2008. Obteve bolsas de estímulo da Secretaria da Cultura de São Paulo e Fundação Nacional das Artes (Funarte).

Foto do escritor Tiago Novaes (homem branco, com barba grisalha curta e cabelo raspado) em preto e branco. Ele está de camiseta preta e olha sério para a câmera.
Capa do livro Dionisio em Berlim: fundo preto com o título em letras amarelas texturizadas, repetido de forma desalinhada

DIONÍSIO
EM BERLIM

Zagreu, Eleutério, Dentrites, Brômios, El Greco. Dionísio. Ele tem muitos nomes e muitos rostos: um artista da dança, um refugiado de origem incerta, um viajante sem destino à procura de uma paternidade ignorada. Neste romance, sua história é narrada por cinco vozes de estrangeiros imigrantes que o conheceram em Berlim, cidade contemporânea, babélica, vertiginosa, dionisíaca.

OS AMANTES DA FRONTEIRA

Obra fluente movida por uma inquietação: será que a viagem pode ser uma forma de habitar uma ausência? Será que as diferenças – não só afetivas, mas também culturais – podem ser transcendidas se encararmos as cidades modernas não como “aquelas que nunca dormem”, mas como “cidades renegadas e cidades cúmplices”, “cidades-labirinto, poluídas por cem mil fios descapados de Ariadne”?

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TERTÚLIA: O AUTOR COMO LEITOR

Tal qual um encontro, uma reunião de amigos em torno da literatura, o livro reúne escritores e tradutores brasileiros convidados a se colocar na posição de leitores e discutir sobre um autor que os tenha influenciado em seu estilo e produção. Julián Fuks, Juliano Pessanha, Lygia Fagundes Telles, Marcelino Freire, Nélida Piñon, entre outros, dissertam sobre grandes autores.

“E é assim que as melhores ficções são construídas, aquelas que, como no livro de Novaes, ‘não abordam nada daquilo que você espera que elas abordem’.”

Toda viagem, no fundo,
é uma falsa reportagem
Suplemento Pernambuco

“Dionísio em Berlim apresenta uma história caleidoscópica, na qual a veracidade é tão vulnerável quanto a memória dos personagens.”

A busca por aquele que busca
Carla Bessa para Jornal Rascunho

“Em coleção, autores paulistanos escrevem sobre Bogotá, Buenos Aires, Bangkok e o interior de Pernambuco”

Entre páginas e viagens
Gabriela Colicigno para El País

CIÊNCIA, PENSAMENTO, ALIMENTAÇÃO E MEIO AMBIENTE

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